O que é o laço FOR
Com o tempo isso se torna um pouco incômodo, pois tem que inicializar e fazer operações em lugares diferentes de seu código.
Talvez agora você não veja muitos problemas e complicações, mas com o passar do tempo e suas aplicações em C forem ficando mais complexas, isso de inicializar e mudar o valor das variáveis se torna um pouco bagunçado.
No decorrer desse tutorial de C, e de outros artigos do site, você verá que existem muitas ferramentas que servem como atalho para os programadores.
Esses atalhos visam aumentar a eficiência do programador C, para que não perca muito tempo com detalhes.
Podemos ver o laço FOR como um desses atalhos, pois, em suma, o que é possível fazer com o laço WHILE, é possível fazer com o laço FOR.
Por que não usar o WHILE, então?
Porque o laço FOR é mais simples e eficiente de ser usado, na maioria das vezes.
Mas não há nada que nos impeça de usar o laço WHILE, e algumas vezes ele até mais útil que o FOR.
A sintaxe do laço FOR: como usar o for
for(inicio_do_laço ; condição ; termino_de_cada_iteração)
{
//código a ser
//executado aqui
}
Isso quer dizer que, ao iniciar o laço for, ele faz o que está no trecho "inicio_do_laço".
Geralmente se usa para inicializar algumas variáveis (o que fazíamos antes de iniciar o laço WHILE).
Após inicializar, o for testa a condição.
Se ela resultar verdadeira, o código é executado e em seguida o 'termino_de_cada_iteração" é executado.
A condição é testada novamente, e se for verdadeira, executa o 'termino_de_cada_iteração" também, e assim continua até que a condição resulte no valor lógico FALSO (0) e o laço FOR termina.
Vamos ver na prática como usar o laço FOR através de exemplos de programas em C.
Exemplo:
Contando de 1 até 10 com o laço FOR
No exemplo a seguir, apenas declaramos a variável 'count', e iniciamos ela dentro do laço for.
O primeiro teste é se '1 <= 10', como é verdadeiro, o código que imprime o número é executado.
Após o término da execução, o count é incrementado em 1. Agora count=2.
Na nova iteração, testamos a seguinte condição '2 <= 10', que resulta em valor lógico VERDADEIRO, por tanto o código é executado e o número 2 impresso. Agora incrementamos a variável 'count', que agora vale 3.
E assim por diante, até imprimirmos o valor 10 e 'count' ser incrementada e se tornando count=11.
No próximo teste, a condição agora é FALSA e o laço for termina.
#include <stdio.h> int main(void) { int count; for(count=1 ; count <= 10 ; count++) { printf("%d\n", count); } }
Exemplo:
Contagem regressiva de 10 até 1, usando o laço FOR
O raciocínio é igual ao do exemplo anterior, porém vamos decrementar a variável que vai se iniciar com 10.
Veja como ficou nosso código em C:
#include <stdio.h> int main(void) { int count; for(count=10 ; count >= 1 ; count--) printf("%d\n", count); }
Assim como no teste condicional IF ELSE, e no laço WHILE, se o código que vem após o laço tem apenas uma linha, não é necessário usar as chaves.
Se você colocar duas, ou mais, linhas de código após o IF, ELSE, WHILE ou FOR, apenas a primeira linha fará parte do teste/laço.
Muita atenção pra isso! Se não quiser correr riscos, você pode usar sem problema algum o par de chaves.
Exemplo:
Contagem progressiva e regressiva no mesmo laço FOR
Ora, se no laço WHILE podemos usar, inicializar, comparar, testar e operar matematicamente várias variáveis, também podemos fazer isso no laço FOR.
Agora inicializamos duas variáveis, testamos se ambas obedecem a uma determinada condição, e usamos dois operadores matemáticos, tudo ao mesmo tempo. Veja esse código em C e tente entender como funciona:
#include <stdio.h> int main(void) { int up, down; printf("CRESCENTE \tDECRESCENTE\n"); for(up=1, down=10 ; up<=10 && down >=1 ; up++, down--) { printf(" %d \t\t %d\n", up, down); } }
Exemplo:
Crie um programa em C que gera os elementos de uma P.A pedindo ao usuário o número de elementos da P.A, sua razão e seu elemento inicial.
Lembrando que a fórmula do n-ésimo termo da P.A é: an = a1 + (n-1)*razao
Fica fácil ver que:
#include <stdio.h> int main(void) { int termos, razao, inicial, count; printf("Número de termos da P.A: "); scanf("%d", &termos); printf("Razão da P.A: "); scanf("%d", &razao); printf("Elemento inicial da P.A: "); scanf("%d", &inicial); for(count = 1; count <= termos ; count++) printf("Termo %d: %d\n", count, (inicial + (count-1)*razao) ); }
Exemplo:
Crie um programa em C que gera os elementos de uma P.G pedindo ao usuário o número de elementos da P.G, sua razão e seu elemento inicial.
O exemplo dessa questão é igual ao que demos artigo sobre o laço WHILE.
Porém, vamos apresentar agora o casting.
A função pow, da biblioteca math.h recebe dois números decimais e retorna um decimal também, do tipo double.
Porém, não queremos trabalhar com o tipo double, e sim com o tipo inteiro, então temos que dizer e sinalizar isso pra função pow, de alguma maneira.
Essa maneira é o cast, que é colocar o tipo de variável que queremos obter, antes do retorno da função ou antes de uma variável.
No nosso caso, queremos que a função pow() retorne um inteiro, então fizemos: (int) pow(...)
Ou seja, basta colocarmos o tipo que queremos entre parênteses, e teremos esse tipo de variável.
Mas só fizemos isso porque o resultado de nossa P.G é inteiro. Caso usássemos decimais e colocássemos o cast pra inteiro, iríamos ficar só com a parte inteira do número decimal e perderíamos os valores decimais.
#include <stdio.h> #include <math.h> int main(void) { int termos, razao, inicial, elemento, count; printf("Número de termos da P.G: "); scanf("%d", &termos); printf("Razão da P.G: "); scanf("%d", &razao); printf("Elemento inicial da P.G: "); scanf("%d", &inicial); for(count = 1; count <= termos ; count++) printf("Termo %d: %d\n", count, inicial* (int)pow(razao,count-1) ); }
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