domingo, 12 de agosto de 2018

A história do iOS

Conhecido como um dos melhores sistemas operacionais do mundo, o iOS, desenvolvido pela Apple é conhecido por rodar lisinho seja em iPhones, iPads ou iPods. Famoso por sua segurança, estabilidade e confiança não é raro vermos episódios colocando o sistema como o melhor e mais protegido do mundo.
O iOS foi lançado originalmente em 2007 com o primeiro iPhone, e no mês seguinte chegaria com o novo iPod Touch. Curioso que até a versão 4.0 ele chamar-se-ia iPhone OS para contrastar com o Mac OS). Em 2010 passaria também a ser o sistema embarcado nos iPads.
Se você se lembra da história sendo escrita em 2007 vai recordar dos principais motivos que levaram o iOS e o iPhone a fazerem tanto sucesso: toque na tela e exclusão do teclado (um erro segundo Steve Balmer, executivo da Microsoft. Veja o vídeo abaixo) que deu lugar a uma tela maior e totalmente sensível a gestos e comandos de toque e à possibilidade de instalar os famosos aplicativos, baixados em sua loja. A título de curiosidade: Hoje a App Store tem mais de 2 milhões deles – 740 mil exclusivos para iPads – que, juntos, já foram baixados mais de 130 bilhões de vezes!!


Desde então o sistema já foi adaptado e para o Apple Watch e para o Apple TV (até a 3ª geração, pois depois o sistema ganhou seu próprio OS, o tvOS). sistema de filmes, séries, e demais formas de entretenimento televisivo da marca. O sistema operacional é atualizado com 1 versão anual e diversas pequenas versões contendo correções e resolução de bugs.A história do iOS [atualizado iOS 11.4]
A Apple encoraja fortemente que todos atualizem seus aparelhos para a última versão, limitando recursos, inclusive, de quem não o faz. E o pessoal tem seguido à risca essa orientação. Abaixo o gráfico das versões utilizadas pelos usuários em final de novembro de 2016.
Hoje o sistema é o segundo mais utilizado no mundo, perdendo (disparadamente) apenas para o Android, criado pelo Google. O motivo é que o sistema do Google é de uso livre para qualquer fabricante de smartphones, o que, na prática, acaba gerando adaptações bizarras e queimadoras de filme do sistema (leia-se fabricantes chinesas e suas cópias). A Apple, por sua vez, mantém total controle sobre seu sistema, o que acaba aumentando sua exclusividade e tornando-o objeto de desejo.
Alguns amam esta exclusividade imposta pela Apple e pelas manias de Steve Jobs, outros a odeiam, muito por causa dos sistemas Apple serem focados em conexão intra-Apple, ou seja, ligar um Windows com um iPhone é beeem mais problemático do que ligar o seu Mac ao seu iPhone.
E polêmicas em volta do sistema também não faltam. Em um destes recentes episódios acompanhamos a briga entre a justiça americana e a Apple, onde ambas debatem sobre o limite entre privacidade e segurança nacional. Incapacitados de invadir um aparelho da marca de Steve Jobs (como você deve saber, os iPhones, iPads e iPods possuem excelente criptografia) o governo luta, através do FBI, para que a marca coloque uma backdoor no sistema (uma brecha por onde eles pudessem invadir os dispositivos sempre que quisessem).
A história do iOS [atualizado iOS 11.4]
E embora possa soar como abuso de autoridade ou extremismo, o pedido não é capricho dos federais, pois são públicas e notórias as histórias em que, por muitas vezes, investigações oficiais empacaram ao chegar em um ponto que deveriam entrar no sistema lacrado e impenetrável da Apple. Não restando outra solução, a saída para a investigação era tomar um novo rumo.
É bem verdade que o loucão John McAfee (e veterano do ramo de segurança digital) disse que pode invadir qualquer iPhone caso o FBI lhe paguasse 1 milhão de dólares. Claro que a agência governamental americana – conhecida por coagir e não por ser coagida – negou pagar pelos serviços do hacker e, por conta disso, nunca saberemos se ele está blefando ou falando a verdade, porém, tudo isso alimenta o culto sobre o sistema.
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